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NOTÍCIA

Entidades apresentam demandas da cadeia do milho à Abramilho

Data: Sexta-feira, 15/03/2013 00:00
Fonte: Da Assessoria

O ex-ministro da Agricultura e presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli, esteve reunido nesta sexta-feira (15.03), em Cuiabá, com membros da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e demais entidades do setor produtivo do estado para apresentar o Programa de Desenvolvimento da Cadeia do Milho no Brasil. O programa é desenvolvido pela Abramilho em parceria com a Fundação Dom Cabral e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Milho e Sorgo) e tem o objetivo de promover o aumento da produção nacional de milho. Paolinelli ouviu as demandas das entidades em relação à cadeia do milho de Mato Grosso.

 

O programa está sendo desenvolvido com base em propostas feitas por produtores e entidades dos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Paraná e Mato Grosso. As sugestões compiladas devem ser entregues ao Governo Federal no próximo mês.

 

Segundo o presidente da Famato, Rui Prado, entre as principais demandas dos produtores mato-grossenses estão logística, questão tributária, industrialização e armazenagem.  “A produção de milho está se consolidando mais a cada safra em Mato Grosso. Neste ciclo deveremos colher 13 milhões de toneladas e com isso aumentam os desafios, como a logística e armazenagem”, comenta Prado. Ele pontou ainda que a Famato entregou à Abramilho as propostas apresentadas para o Plano Safra 2013/2014 referentes ao milho, entre elas está o aumento do preço mínimo, de R$ 13,02 para R$ 14,89 por saca.

 

Alysson Paolinelli disse que espera que o programa crie a possibilidade de integrar toda a cadeia do milho do país e ajude o Governo Federal a sanar os gargalhos do setor. "O Brasil vai ser o grande produtor de milho do mundo, mas para isso é necessário que se encontre soluções para os problemas, especialmente de infraestrutura e logística. Nossa intenção é que o país possa se tornar um grande player no mercado mundial”, afirma Paolinelli.