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NOTÍCIA

Trabalhadores fazem novo ataque a instalações de hidrelétrica; rastro é de destruição

Data: Quarta-feira, 13/02/2013 00:00
Fonte: Edilson Almeida/ 24 Horas News

Um verdadeiro rastro de destruição foi deixado por cerca de 2 mil funcionários de empresas que trabalham na construção da Usina Hidrelétrica do Teles Pires, no município de Nova Canaã do Norte, Norte de Mato Grosso, perto da divisa com o Pará. Eles queimaram alojamentos, escritórios, refeitórios, academia, carros, ônibus, caminhões e até o prédio da administração, conhecido como “Prefeitura do canteiro de obras”. Foi um misto de protesto com vandalismo.

 
O motim teria começado logo após os funcionários receberem a notícia de que iriam trabalhar no feriado de Carnaval e não seriam remunerados com hora extra. Os vigias e seguranças foram rendidos e tiveram suas armas tomadas pelos funcionários rebelados.
 
 
No ato de protesto, alguns homens teriam arrombado um caixa eletrônico que fica na área do empreendimento. Um funcionário contou que algumas pessoas que não participam do motim estavam proibidas de deixar o local. Ele também disse que algumas pessoas conseguiram fugir pelo mato e outros com seus carros passando por cercas de arame para não terem seus veículos queimados.
 
Notícias do Norte
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Nesta terça-feira, 11, centenas de trabalhadores foram para as cidades de Colíder e Nova Canaã do Norte e se queixam de estarem sem comer. Eles diziam que se não receberem comida e alimentação por parte da empresa vão realizar um manifesto também na cidade.
 
No meio da tarde, um novo ataque destruiu por completo toda a estrutura de alojamentos escritórios e refeitório. Cerca de 50 dos 2000 mil funcionários colocaram fogo nas instalações, destruindo toda estrutura no do empreendimento.
 
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) ainda não se pronunciou sobre o fato ocorrido, o que deve acontecer nesta quarta-feira. Um funcionário disse que o estrago foi enorme e que deve comprometer o trabalho de construção da barragem que tem até o final do ano que vem para estar pronta. Ainda não se sabe o montante do prejuízo.
 
 
Com José Arimatéia, de Colíder


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