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NOTÍCIA

Imagens da Nasa comparam região dos EUA atingida por furacão Sandy

Fotografias mostram trecho de Nova Jersey antes e depois do fenômeno. Supertempestade causou prejuízo de US$ 50 bilhões ao país.

Data: Sexta-feira, 09/11/2012 00:00
Fonte: Do Globo Natureza, em São Paulo

A passagem do furacão Sandy pela Costa Leste dos Estados Unidos modificou temporariamente a paisagem da região. Os estados de Nova Jersey, Nova York e Connecticut foram afetados.



A agência espacial americana, a Nasa, divulgou nesta semana duas fotografias comparando um trecho da cidade de Nova Jersey antes da passagem do furacão e depois da supertempestade.

 



As fotos foram feitas pela Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera (NOAA, na tradução do inglês), instituto do governo dos EUA responsável pelo monitoramento climático. A primeira imagem mostra uma área no dia 18 de março de 2007. A segunda foi feita no dia 31 de outubro deste ano, após a passagem do furacão.

 

A ponte Mantoloking, inaugurada em 2005 após uma obra de US$ 25 milhões ficou encoberta por água. As casas que beiravam uma praia da cidade foram destruídas e alagadas.



A supertempestade atingiu o continente no dia 29 de outubro e causou inundações generalizadas, levando a perdas econômicas de US$ 50 bilhões e levando o grupo de resgate Médico Sem Fronteiras a montar sua primeira clínica nos EUA. O número de mortos nos EUA e Canadá atingiu 121.



A recuperação pós-Sandy parou na quarta-feira (7) devido a uma tempestade de neve que deixou novamente 300 mil casas na escuridão. Até quinta à noite, muito da neve havia derretido e as temperaturas deveriam subir um pouco nesta sexta-feira (9), boas notícias para as milhares de pessoas que ainda estão sem energia.



A NOAA ainda vai estudar uma possível conexão do furacão Sandy com a mudança climática. No entanto, segundo o órgão, o tamanho e a força desta tempestade são bem inesperados para essa parte dos Estados Unidos.

 

“O alcance e a abrangência dos impactos desta tempestade, que vão de inundações costeiras a nevascas em regiões montanhosas vão colocar essa tempestade no livro dos recordes”, explicou um porta-voz do Serviço Nacional do Clima dos Estados Unidos ao G1.