ARIPUANÃ, Quinta-feira, 28/03/2024 -

NOTÍCIA

Sessão ordinária na Câmara Municipal de Juína esquenta e Polícia Militar é chamada

Data: Terça-feira, 06/11/2012 00:00
Fonte: JRegional

Servidores públicos e comunidade lotaram ontem a sessão ordinária da Câmara municipal de Juína para acompanhar a votação de dois projetos de lei, o de reposição salarial dos vereadores, secretários, vice-prefeito e prefeito municipal e de remanejamento de recursos de quase R$ 12 milhões de reais.

 

Durante a sessão o público se manifestou e repudiou a atitude dos vereadores em aprovar o projeto de reposição salarial, e com cartazes e muitas vaias se manifestaram.

 

Dos 9 vereadores, apenas um voto foi de abstenção, o da vereadora Nadiley Soares Teixeira (PT), portanto em segunda discussão e votação, os parlamentares aprovaram o aumento de salários dos cargos citados.

 

De 2013 a 2016, o novo prefeito de Juína terá como salário, R$ 15 mil reais, o vice-prefeito, R$ 7.500 reais, secretários municipais R$ 6.500 reais e vereadores pouco mais de R$ 4.500 reais. Atitude que revoltou quem estava presente na sessão que novamente vaiaram.

 

O Presidente da Câmara Municipal, vereador Zulmar Curzel, foi enérgico e acionou a Polícia Militar, pelo menos três viaturas policiais, inclusive da Força Tática, estiveram durante toda a sessão ordinária.

 

Mesmo com a presença da Polícia, as vaias e manifestações continuaram na sessão, e o projeto foi aprovado pelos vereadores e cada um explicava os motivos para a aprovação do mesmo.

 

Outro projeto que deu pano pra manga foi o de Remanejamento de recursos de quase 12 milhões projeto este que foi rejeitado por cinco votos na sessão passada, mais ontem os parlamentares mudaram de atitude e aprovaram o projeto.

 

Com a aprovação deste projeto o publico manifestou apoio. Porém, os vereadores Robson Amorim Machado e Zulmar Curzel, criticaram a postura da TV Record e do apresentador Lelinho dos Santos Kapich, insinuando que ambos jogaram a população contra os vereadores e que caso os funcionários públicos não recebessem seus salários neste fim de ano, os parlamentares seriam os culpados caso o projeto não fosse aprovado.