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NOTÍCIA

Rede privada vive situação caótica sem repasse dos pagamentos do MT Saúde

Data: Quarta-feira, 26/09/2012 00:00
Fonte: Da Assessoria/ Roberta de Cássia

Em coletiva na manhã dessa quarta-feira(26), o Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso(Sindessmat) revelou que a rede privada de saúde vive situação financeira complicada pela falta de repasse do MT Saúde.

 

“Estamos sem ter como quitar dívida de energia , remédios e podemos até ter que demitir funcionários por termos bancado o atendimento do MT Saúde e o governo só nos diz que está sem orçamento. Estamos em uma situação caótica”, explica o presidente do Sindessmat  José Ricardo de Mello.

 

Segundo ele, em 8 anos o MT Saúde era um plano de primeira linha como o da Unimed, mas desde setembro de 2011 que o plano começou a viver esse caos e deixou de repassar os pagamentos para a rede credenciada. 

 

Então em abril de 2012 a direção do MT Saúde fez um parcelamento dos atrasados em 7 vezes. Deste foram pagos 4 e faltam 3 pagamentos referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2012, o equivalente a R$ 18 milhões, mais R$ 3 milhões que ficou do mês de abril. Totalizando R$ 21 milhões.  Sem contar o valor de R$ 25,5 milhões referente aos meses de julho, agosto e setembro que foram atendidos normalmente sem pagamento também.  Somando um total estimado em R$ 46,5 milhões de débitos. 

 

Sem acordo e sem previsão de negociação ou pagamento, a rede privada de saúde suspendeu totalmente o atendimento aos servidores públicos do Estado, só atendendo casos de urgência e emergência. “ O atendimento ficará suspenso até que o governo faça uma negociação ou então pague os atrasados. Caso contrário iremos conversar com os associados para tomarmos medidas cabíveis como cobrar os recebimentos na Justiça”, afirmou José Ricardo.

 

NOVO PLANO- Para o presidente do Sindessmat não adianta o governo licitar um novo plano sem consultar a rede credenciada, porque não vai haver atendimento visto que o valor devido ainda vai ficar em aberto. “O MT Saúde perdeu totalmente a credibilidade”, comenta o presidente do Sindessmat.