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Aulas na UFMT são retomadas nesta segunda-feira após 126 dias de greve

Reposição das aulas deve ocorrer nos meses de fevereiro e julho. Calendário escolar deve ser restabelecido em até três anos.

Data: Segunda-feira, 24/09/2012 00:00
Fonte: Do G1 MT

Os estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) retornam às aulas nesta segunda-feira (24) após o fim da greve dos professores da instituição, que durou quatro meses.

 

De acordo com Maria Lúcia Cavalli Neder, reitora da UFMT, neste primeiro momento, os alunos e professores terão que repor as aulas que deixaram de ser dadas com a paralisação. “São quatro meses [de greve], mas nós estaremos trabalhando com bastante afinco para a regularização de todas as aulas. O ano terá 200 dias letivos como prevê a lei”, garantiu.

 

Além de aulas aos sábados, o período das férias deve ser usado para que todas as aulas sejam repostas. “Nós estaremos utilizando principalmente os meses de fevereiro e pedaços do mês de julho para que a gente possa regularizar essa situação”, explicou.

 

Já a previsão para que calendário escolar seja restabelecido, de acordo com a reitora, deve demorar até três anos. “As aulas do primeiro semestre de 2013 terão inicio no mês de maio. E aí a gente vai fazendo a recuperação até que daqui a dois ou três anos tenhamos a normalidade com volta às aulas no início de março”, estimou.

 

Na próxima semana uma reunião do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) deve definir as férias dos professores e consequentemente o calendário escolar. “Estamos com reuniões em todos os departamentos de todos os cursos para ajustar principalmente as férias dos professores. O Consepe determinou o retorno a partir de hoje e durante esta semana haverá um replanejamento”, pontuou.

 

Avaliação
Para a reitora, a categoria conseguiu garantir alguns benefícios com a paralisação. “Na nossa avaliação houve resultado. O governo propôs um aumento entre 20% e 40% para o professor, diferente do que propôs para os outros servidores públicos federais. Acreditamos que houve avanço e principalmente o salário que está sendo colocado com mais ênfase nas titulações. Isso faz com que os professores estejam motivados para continuar os seus estudos”, explicou.