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NOTÍCIA

Em assembleia geral, professores da UFMT decidem manter, de novo, a greve

Data: Quarta-feira, 12/09/2012 00:00
Fonte: Odocumento

Sem acordo, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram por 65 votos contra 29 manter a greve iniciada no dia 17 de maio e já se arrasta por 120 dias. A decisão de continuar com os braços cruzados, tomada em assembleia na tarde desta quarta-feira (12), vale para os campi da instituição em Cuiabá, Sinop e Barra do Garças, informa a Associação dos Docentes da Universidade Federal Mato Grosso (Adufmat) reafirmando que a categoria entrou em greve para reivindicar melhores condições de trabalho e um projeto decente de carreira para os professores.

 

Com a decisão, a UFMT se mantém entre as instituições federais que resistem à pressão do governo federal, que segundo os docentes, tem se mostrado inflexível às reivindicações dos grevistas. Até esta quinta-feira (13), o restante das instituições federais do país também farão assembleias deliberativas para decidirem se encerram o movimento paredista e voltam ao trabalho ou se continuam com a greve apontada como a maior paralisação dos professores em todos os tempos. A reunião, que começou às 14h, durou mais de 3h e foi marcada por debates, entre professores favoráveis à suspensão da greve e os favoráveis pela manuntenção do movimento.

 

O Comando Local de Greve dos docentes da UFMT reforça que durante avaliação da plenária, a categoria deverá fazer maior pressão junto ao Congresso Nacional, acompanhando o Projeto de Lei da Carreira Docente, que classificam como “imposto pelo governo federal”. Justificam que não aceitaram as propostas feitas até o momento porque a categoria não teve ganhos reais com as propostas apresentadas nacionamente para todos os grevistas. De acordo com a Adfumat, toda a bancada parlamentar de Mato Grosso, leia-se senadores e deputados federais, já se comprometeu a mediar as negociações com o governo federal, em Brasília.