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NOTÍCIA

Luciane cobra do Executivo Gestão do Núcleo Agropecuário

Com fiscais do Indea sem condições de trabalho defesa sanitária do Estado está ameaçada

Data: Quarta-feira, 12/09/2012 00:00
Fonte: Da Assessoria/ Paola Carlini

“Sem defesa sanitária não há COPA de 2014 neste Estado”, com esta afirmação a deputada Luciane Bezerra, PSB, manifestou seu apoio as reivindicações de melhores condições de trabalho do Sindicato Estadual dos Servidores Públicos do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso. 
 


Segundo SINTAP-MT , entidade que reúne servidores do INDEA, INTERMAT, e SEDRAF, o governo do Estado não tem dado condições de trabalho aos servidores que pedem a reestruturação do sistema agrícola, agrário e pecuário. Os servidores deram prazo para governo do Estado, que deve expirar esta semana, caso não sejam atendidos devem entrar em paralização por tempo indeterminado.


 
Segundo a deputada o que falta ao governo hoje é gestão no Núcleo Agropecuário, que reúne Indea, Sedraf e Intermat. “Esta política de pegar a arrecadação das entidades e repassar o Tesouro do Estado tem sido no mínimo equivocada. Como estas entidades que atuam com certificação, fiscalização e gestão dos principais produtos da economia deste Estado vão trabalhar ? “, questionou. 


 
Desde início do ano o Indea tem informado que cerca de 85% dos veículos estão sucateados, as unidades regionais estão abandonadas e há falta inclusive de materiais de escritório, combustível. No Intermat não há diárias para custeio de viagens.
 
 
Segundo o SINTAP, o Indea há mais de R$700 mil, deste ano, de dívidas com fornecedores não pagas pelo executivo estadual. “O Indea espera a contrapartida de R$226 mil do governo para liberação de R$5 milhôes de convênio de custeio com o MAPA. E até agora nada”, disse. 
 


Luciane disse que apoia a restruturação do Indea, pede a restituição administrativa e econômica do órgão. E ainda deve cobrar do Executivo prioridade na gestão do núcleo. 


 
“Governar Mato Grosso não é só priorizar obras da Copa ou restruturação de dívida. É garantir que  os produtores rurais, do pequeno ao grande, possam trabalhar para garantir os produtos agropecuários que sustentam este Estado”, defendeu.