Quando Stephanie Greer estava grávida de Daisy, os médicos deram apenas 40% de chances de a menina sobreviver. Stephanie e o marido foram aconselhados a abortar após o diagnóstico de atresia da válvula tricúspede, é uma cardiopatia congênita, caracterizada pela ausência da valva tricúspide que separa o átrio direito e o ventrículo direito. Porém, a mãe se recusou a finalizar a gravidez.
Daisy nasceu em setembro de 2011 e, depois de alguns dias sob cuidado intensivo, foi crescendo e ficando mais forte a cada semana. Aos seis meses, Daisy desenvolveu uma infecção e chegou a correr risco de morte.
Ela passou por uma cirurgia de quatro horas, que religou o lado que restou do seu coração, assim, ele passou a funcionar sozinho. Daisy é a menor criança escocesa a passar por este procedimento.
Agora, seus pais estão prestes a celebrar uma data que eles pensaram que nunca teriam: o primeiro aniversário de Daisy. “Primeiramente, os médicos pensaram que ela teria um buraco no coração, mas acontece que ele não estava lá”, diz a mãe, que planeja uma festa de aniversário para a filha. “Quando ela teve a infecção, achamos que ela nunca sairia do hospital, então comemorar seu primeiro aniversário é incrível”, completa Stephanie.
Um ano depois
A gravidez de Stephanie ia bem até que, na 20ª semana, os médicos pensaram que havia um buraco no coração de Daisy. Depois, a mãe participou de uma consulta com especialistas que deram notícia de que metade do coração estava faltando. Stephanie conta que lhe foi dada a opção de interromper a gravidez, mas ela decidiu manter.
Daisy nasceu cinco dias antes do previsto e saudável. Ela ficou no hospital por mais cinco dias, até ser liberada para ir para casa, onde ela foi alimentada com leite altamente calórico e medicada com aspirina, para afinar seu sangue. Mas, antes do Natal de 2011, a saúde da menina começou a piorar, quando ela desenvolveu a infecção e passou a não se alimentar bem e Então, Daisy passou por uma cirurgia de emergência, em que seu coração foi “religado” e passou a funcionar por conta própria.
Os pais pensavam que Daisy iria realmente morrer. “Nós não queremos passar por nada parecido mais”, diz a mãe. Agora, ela está prestes a andar e dia 27 de setembro vai comemorar seu primeiro aniversário, rodeada da família e de amigos. “Eu quero que as pessoas saibam que o diagnóstico não é uma sentença de morte. Existe esperança e um monte, um monte de apoio”.