ARIPUANÃ, Quinta-feira, 28/03/2024 -

NOTÍCIA

Anefac: juros para pessoa física atingem menor nível desde 1995

Data: Terça-feira, 14/08/2012 00:00
Fonte: Terra

As taxas de juros das operações de crédito voltaram a cair em julho de 2012 após subirem em julho, de acordo com informações da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgadas nesta terça-feira. Foi a quinta redução do ano. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,08 ponto percentual no mês (1,85 ponto percentual no ano), sendo esta a menor taxa de juros da série histórica iniciada em 1995.

 

Das seis linhas de crédito para pessoa física, apenas o cartão de crédito rotativo apresentou estabilidade, enquanto as demais (juros do comércio, cheque especial, CDC - bancos, empréstimo pessoal - bancos e empréstimo pessoal - financeira) foram reduzidas. Segundo o coordenador de estudos econômicos da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas reduções podem ser atribuídas à redução dos índices de inadimplência bem como à última redução a taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central (BC).

 

Na pessoas jurídica, das três linhas de crédito pesquisadas todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,06 ponto percentual no mês (1,06 ponto percentual em 12 meses), sendo esta a menor taxa de juros da série histórica iniciada em 1999.

 

Conforme a associação, considerando todas as reduções da Selic desde dezembro de 2011, de 3 pontos percentuais, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 10,87 pontos percentuais (redução de 9,47%) de 114,84% ao ano em dezembro/2011 para 103,97% ao ano em julho/2012.

 

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma redução de 6,09 pontos percentuais (uma redução de 10,55%) de 57,72% ao ano em dezembro de 2011 para 51,63% ao ano em julho de 2012, conforme a Anefac.

 

Segundo Oliveira, a expectativa da associação é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta das prováveis reduções da Selic, pela maior competição no sistema financeiro e pela expectativa de redução dos índices de inadimplência no segundo semestre.