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NOTÍCIA

Taques diz que temem eventual candidatura dele ao governo de MT

Data: Sábado, 11/08/2012 00:00
Fonte: Olhar Direto/ Lucas Bólico

 

Foto: Lucas Bólico - OD

Pedro Taques (PDT) diz que os que o relacionam ao bloqueio do VLT são covardes

Pedro Taques (PDT) diz que os que o relacionam ao bloqueio do VLT são covardes

 

A disputa eleitoral em curso ainda é para prefeito, mas os ânimos já estão exaltados graças ao pleito de 2014, ao governo do Estado. “Morrem de medo eu seja candidato ao governo em 2014 e possa destampar a panela da corrupção”, afirmou o senador Pedro Taques (PDT).

A fala do congressista é uma resposta ao que ele classifica como "acusações eleitoreiras", segundo as quais ele teria relação com decisão da Justiça que acatou pedido do Ministério Público Federal e Estadual e barrou as obras do modal Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá.



O líder pedetista repetiu o que já havia falado em entrevista ao jornalista Lino Rossi, na Rádio Mega FM, reproduzida pelo Olhar Direto e chamou de covardes aqueles que dizem que o senador influenciou na decisão. “São aqueles covardes que têm medo de falar do Ministério Público e da Justiça Federal”, completou.



Taques já havia negado ter interferido na questão e apontou, durante sua fala à Rádio Mega FM, o secretário estadual de Comunicação, Carlos Rayel como a “fonte” da informação que classificou, ironicamente, como lenda.



"Não tenho vergonha do meu passado. Não roubei. Tem alguns covardes com medo de falar do Ministério Público Federal (MPF). A estes, só digo a verdade. Lá atrás, defendi o BRT, por ser mais barato. O governo escolheu o VLT porque não pode ficar omisso, foi eleito para isso", disse, em resposta à pergunta do jornalista Lino Rossi, nesta manhã, na Rádio Mega FM.



"Como senador, me reuni para fiscalizar com instituições como UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia)", explicou o senador, sobre seu posicionamento quanto ao VLT.



Taques ressaltou que leu a peça da decisão judicial na noite de ontem. E reforçou não existir qualquer proximidade dele com os atores públicos envolvidos na decisão da justiça. "Esses procuradores, promotores e o juiz não conversam comigo. Falar nisso é acusar de calúnia o MPF. Quero dizer aos covardes que falem nomes".



Pedro Taques afirma que investiga se o secretário foi a fonte de informação da sua interferência junto à justiça. "Alguns jornalistas disseram que o secretário Carlos Rayel estaria ligando para a Imprensa e soltando notinhas. Eu estou investigando isso. Vou falar isso na tribuna do Senado. Eu estou investigando", aponta.


Secretário

 


Secretário estadual de Comunicação, Carlos Rayel negou qualquer envolvimento seu na hipótese levantada pelo senador Pedro Taques de que ele estaria a incentivar o peso da mão do parlamentar na decisão da justiça sobre o VLT.



"Se chegou essa informação até ao senador, quero creditar à intriga de quem quer tumultuar. Em nenhum momento liguei para ninguém da imprensa para falar isso. Falei sobre o VLT para quem me procurou", afirma categoricamente.


Ele diz que pediu para alguns jornalistas falarem com o secretário Extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, e a outros sugeriu como fonte de informação a Procuradoria Geral do Estado, que se pronuncia sobre assunto desse nível.



"Em nennhum momento falei sobre o senador. Se chegou a ele esta informação, quero creditar à intriga, e não há nenhuma outra razão", repetiu taxativamente o secretário Carlos Rayel.