ARIPUANÃ, Quinta-feira, 28/03/2024 -

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Moradores preocupados com a instalação de subestação de energia prometem manifesto na Câmara Municipal de Aripuanã

"Por enquanto, precisamos usar o bom senso para proteger nossa comunidade e o meio ambiente”.

Data: Quinta-feira, 26/07/2012 00:00
Fonte: Redação e fotos: Top News

Moradores do bairro Cidade Baixa querem uma Audiência Pública juntamente com membros da Empresa, Executivo, Legislativo e Poder Público. A comunidade reclama que a subestação, que está sendo construída às margens das cachoeiras, irá prejudicar um dos locais mais visitados pelos turistas.

 

A população questiona ainda, a localização da obra em área urbana, a acessibilidade, desvalorização dos imóveis, dúvidas sobre possíveis danos a saúde e até a falta de diálogo com a comunidade.  

 

O presidente da Associação dos Moradores do bairro Cidade Baixa, João de Abreu, afirma que a Prefeitura, Câmara Municipal e a Empresa Guaçu, não estão respeitando a comunidade, uma vez que os vereadores na sessão desta sexta-feira (27), às 9 horas da manhã, irão aprovar o leilão da área a ser construída a subestação.

 

“Já está tudo acertado com os vereadores e o prefeito, tanto que a área já foi até limpa pela empresa. Deixo claro que não somos contra o aumento do fornecimento de energia no município, mas queremos que eles façam a obra em outro local, respeitando os moradores e a comunidade”, explica. “A comunidade sequer foi ouvida” complementa.

 


Fotos tirada de animais e aves no local desmatado no perimetro urbano

 

Apesar dos empreendimentos da Empresa instalarem mais energia, moradores seguem contrários à obra e alegam danos ao meio ambiente. “Essa subestação não pode ser construída neste local, pois trata-se de uma área de revoada dos pássaros e habitat natural de animais, onde poderia tornar um parque estadual, por ser próximo as cachoeiras” destaca a pioneira Dona Branca.

 


Varias arvores deste porte foram derrubadas.

 

Outras queixas como da professora Rose França, dizem respeito a possíveis danos à saúde, devido aos campos eletromagnéticos que partirão da linha de transmissão e subestação, além da questão da acessibilidade. Outro ponto discutido é uma possível desvalorização dos imóveis. Os moradores também cobram um estudo de impacto de vizinhança.