Fim do mistério. A adolescente Maiana Vilela, de 16 anos, foi assassinada e enterrada em Cuiabá, dias após o seu desaparecimento, no dia 22 de dezembro do ano passado.
Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o corpo, revelado pelos criminosos.
Acusadas do crime estão presas oito pessoas, incluindo o ex-namorado dela, o empresário Rogério Silvio Amorim e a esposa Calisgania de Morais.
Os policiais informaram que estão presos executores e mandantes do crime da adolescente, cujo paradeiro intrigou a Polícia. Com a quebra do sigilo telefônico, os policiais descobriram que a garota tinha sido assassinada.
Os oito envolvidos foram presos em Cuiabá e serão interrogados na DHPP, na manhã desta sexta-feira (25).
Para despistar, pessoas de fora de Mato Grosso chegaram a ligar para a Polícia, de um celular, cujo prefixo é de São Paulo, e diziam que a menor estava nesse Estadoá e só retornaria a Mato Grosso no inicio deste ano.
As buscas por Maiana foram realizadas em hotéis, motéis, rodoviárias, aeroporto, bares e restaurantes de beira de estrada.
Como não havia pistas, os policiais começaram a suspeitar que a adolescente tinha sido assassinada.
No banco
Oficialmente, Maiana foi vista, pela última vez, em uma agência do Banco Itaú, no bairro CPA II, no início da tarde de quarta-feira (21 de dezembro de 2011).
Ela foi ao local numa uma motocicleta Honda Biz, cor-de-rosa, de placas NTX-1742.
As filmagens do circuito de segurança do banco mostram a jovem deixando a agência, após fazer o saque.
Ela descontou um cheque de R$ 500, sendo que R$ 300 que eram para pagar um caseiro, que cuida da chácara do namorado, e R$ 200 para comprar uma sandália.
O dinheiro havia sido dado pelo próprio namorado.
Namorado planejou tudo
Segundo a delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações, a estudante foi assassinada no mesmo dia. Ela foi enterrada na região da Ponte de Ferro, zona ruraral de Cuiabá, após o bairro Três Barras, e um dos envolvidos levou os policiais até o local para desenterrar o corpo.
“Ele (Rogério) foi quem planejou tudo. Além dos mandantes, temos os executores e também os intermediários, que foram os responsáveis pela contratação dos autores”, explicou a delegada ao MidiaNews.
Além da prisão, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Rogério, no bairro Morada do Ouro, na Capital. Os presos estão sendo levados para a DHPP