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Taques apoia decisão: "Quem seria eu para tirar sonho de alguém"

Governador afirmou que, desde o ano passado, já conversava com vice sobre possibilidade

Data: Quarta-feira, 28/02/2018 20:08
Fonte: MÍDIA NEWS/ DOUGLAS TRIELLI E CAMILA RIBEIRO

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Pedro Taques, que avaliou a saída de Blairo e entrada de Fávaro no processo eleitoral

 

 

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou, na tarde desta quarta-feira (28), que apoia a candidatura ao Senado do vice-governador Carlos Fávaro (PSD). O aliado se lançou na disputa nesta semana, após o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) desistir de ir à reeleição. 

“Conversamos esta semana, conversamos com todos os deputados do PSD e eu apoio essa possibilidade de que ele seja candidato ao Senado, sim. Quem seria eu para tirar o sonho de alguém”, disse.

Segundo o tucano, desde o final do ano passado, Fávaro falava sobre a possibilidade de entrar na disputa por uma das duas vagas que estarão disponíveis no pleito deste ano.

Primeiro precisamos comer canjica, depois passar por um processo eleitoral. E não existe candidato à vice

“Conversamos. Desde o ano passado ele tinha me dito que se, porventura, o Blairo Maggi não fosse candidato, representando o agronegócio, ele teria essa perspectiva. Eu apoio essa possibilidade”, afirmou.

Entretanto, Taques preferiu não falar quem pode ser o seu novo vice, caso ele vá à reeleição. 

“Primeiro precisamos comer canjica, depois passar por um processo eleitoral. E não existe candidato a vice”, resumiu.

Saída de Blairo

Taques ainda falou sobre a desistência de Blairo. O tucano disse enxergar dificuldades de o colega continuar na política neste momento.

Mas ressaltou ter pedido para que ele disputasse a reeleição. 

“Eu liguei para o senador Maggi. Conversamos. Vejo que é difícil você participar da política hoje. Isso é fato. Imagine um cidadão que tem empresas como ele tem, que já contribuiu para o Estado. Disse que ele deveria permanecer na política. Mas é uma decisão pessoal”, afirmou.

“Eu apoio qualquer a decisão pessoal nesse sentido. Ele é importante para Mato Grosso, para carrear recursos para cá. Ele é muito importante, mas é uma decisão pessoal. Eu, como governador, tenho que respeitar”, completou.