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Ministro da Saúde diz que deixará o cargo em abril para disputar eleição de deputado

Ricardo Barros diz que fica no ministério até quando presidente quiser, desde que seja 7 de abril, prazo-limite para que se desliguem do governo os ministros que concorrerão em 2018.

Data: Quinta-feira, 04/01/2018 00:00
Fonte: Por Rafaella Vianna, TV Globo, Brasília
 
 
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante entrevista coletiva no ministério  (Foto: Reprodução/NBR)

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante entrevista coletiva no ministério (Foto: Reprodução/NBR)

 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quinta-feira (4) que vai deixar a pasta para tentar se reeleger deputado federal na eleição do ano que vem.

 

Barros fez o anúncio durante uma entrevista coletiva no ministério sobre a execução orçamentária da pasta em 2017.

 

Pela legislação, ministros que decidirem disputar a eleição de 2018 têm até 7 de abril para pedir exoneração.

 

Barros não deu uma data específica de quando vai se desligar do governo porque afirmou que isso depende de decisão do presidente Michel Temer. Após a entrevista, a assessoria do ministro informou que a intenção dele é permanecer até 7 de abril.

 

"Eu vou sair para disputar a eleição. Vou concorrer à eleição como deputado federal e fico no ministério até a data que o presidente me solicitar, desde que seja até 7 de abril", afirmou.

 

Nos últimos dias, dois ministros deixaram o governo com o objetivo de disputar as eleições: Ronaldo Nogueira (PTB-RS), do Trabalho; e Marcos Pereira (PRB), da Indústria e Comércio Exterior. A expectativa é que outros da equipe ministerial sigam o mesmo caminho.

 

"Eu vou sair para disputar a eleição. Vou concorrer à eleição como deputado federal e fico no ministério até a data que o presidente me solicitar, desde que seja até 7 de abril", afirmou o ministro.

 

Febre amarela

 

O ministro também disse que na próxima semana deve ser anunciada uma nova política de combate e prevenção da febre amarela no país. Para ele, há um "excesso de zelo" nas notificações de possíveis casos da doença.

 

"Há um excesso de zelo sobre as notificações de possibilidade de febre amarela. Teve 12 casos suspeitos, nenhum foi confirmado, o que provoca excesso de zelo. Não está pactuada totalmente a ação do ministro, do estado e de municípios. Semana que vem, vamos fazer um anúncio da política de combate à febre amarela para este ano de 2018", afirmou Barros.