Foram presos: Manoel Brito de Lucena, de 39 anos, conhecido como “Nelinho”, Silvia Ferreira das Flores e Robson Westphal Dutra, de 37, ambos, acusados de praticaram o crime de venda irregular de solo urbano naquele município, infringindo o artigo 50 da lei 6.766/79.
A RD Premium –
Inaugurada em 6 de julho do ano de 2012 em Aripuanã-MT, a empresa praticava a famigerada, “compra premiada”, prometendo realizar o sonho das pessoas, inicialmente com o sorteio de motocicleta e eletrodomésticos. Os participantes pagavam uma parcela mensal do bem e participava de um sorteio, o sorteado receberia o produto integralmente quitado. Ultimamente a empresa estava comercializando lotes urbanos.
Investigações Policiais –
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Aripuanã, Alexandre da Silva Nazareth: a empresa RD está sendo investigada, pela “suposta” fraude de pirâmide financeira. Do outro lado, a proprietária da empresa alegou que estava passando por dificuldades financeiras e protocolou em juízo um pedido de falência.
Inconformada e com receio de calote, uma multidão de pessoas credoras invadiram a sede da empresa na última semana exigindo as restituições de seus créditos, e depois foram à delegacia de polícia fazer boletim de ocorrência.
Para “minimizar” o alvoroço dos credores Deriane de Jesus Santos, representante legal da empresa RD Premium e seus funcionários propuseram dividir em tamanhos menores os lotes, localizado no Frei Canuto e repassar aos credores, para sanar as dívidas.
Situação atual dos Investigados na justiça –
A Polícia Civil levou o caso ao juiz da comarca de Aripuanã que, homologou a prisão em flagrante e arbitrou a fiança de 10 salários mínimos para Manoel o diretor de marketing da empresa e Robson que era cliente e fazia a veiculação falsa da legalização do loteamento. Já, Silvia que era secretária da empresa foi arbitrada a fiança de um salário mínimo.
Dos acusados, apenas Robson não pagou a fiança e continua preso na cadeia pública de Aripuanã.
O portal Juína News pontua que –
Levantou informação que a área em questão pertence à Deriane, porém não existe autorização da prefeitura para transformar essa área em loteamento urbano, o que torna o loteamento ilegal.
A reportagem tentou contato com os envolvidos, porém sem êxito.