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NOTÍCIA

Índios invadem fazenda roubam trator e intimidam policiais

Data: Quinta-feira, 26/10/2017 00:00
Fonte: Agência de Notícias

 

 
Foto: Reprodução
 
 

Cerca de 60 pessoas que se auto denominam indígenas da etnia “Kanela” estão em uma área grilada no município de Luciara e preocupam as autoridades policiais local. Os indígenas invadiram uma fazenda localizada a 90 km do município, onde roubaram um trator e alguns objetos que estava na propriedade, além de expulsar os funcionários da propriedade.


Dois boletins de ocorrências foram registrados no Núcleo de Polícia Militar do município de Luciara, os policiais militares estiveram na área, mas foram intimidados pelo grupo que reagiu com hostilidade ao receber a guarnição da PM composta por apenas três policiais. 


Os policiais localizaram os objetos e o trator roubado, mas nada puderam fazer diante de um possível conflito com os suspeitos que estavam bastante alterados e ameaçavam reagir contra militares que foram cercados pelo grupo.


Alguns dos mais exaltados aparentando estar sob influência de álcool, gritaram com os policiais em tom de ameaça. Cerca de quatro pessoas foram identificadas pelos policiais. 


A Polícia Militar de Luciara pediu reforço para poder lidar com a situação com mais segurança. 


A área é ocupada pelos supostos indígenas, servidores público e comerciantes pertence a fazendeiros e fica entre os municípios de Luciara e Porto Alegre do Norte nas margens do Rio Tapirapé. Uma segunda área entre Luciara e Santa Terezinha teria sido invadida pelo mesmo grupo e está sendo monitorada pela polícia.


Segundo informações repassadas pela PM, juntamente com os “indígenas” está um ex-vereador de Confresa condenado e foragido pelo crime de estupro. Ainda conforme a Polícia Militar no local há intensa movimentação de pessoas com passagens pela polícia e que estariam no local para se esconder da justiça.


Na área ocupada pelos “indígenas” despareceu o caseiro “Alemãozinho” que cuidava de uma propriedade que pertence a uma advogada, há mais de anos não se tem notícias do que teria acontecido com o trabalhador.