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Filhote de macaco que perdeu a mãe em MT é levado para viver no RJ

Mãe do filhote morreu eletrocutada em Juína (MT) e macaco foi resgatado em janeiro. Animal tem 6 meses de vida e vai começar um processo de reprodução e perpetuação da espécie.

Data: Quinta-feira, 20/07/2017 00:00
Fonte: Do G1 MT
 
Filhote de macaco que perdeu a mãe em MT foi levado para viver no RJ (Foto: Sema/MT)

Filhote de macaco que perdeu a mãe em MT foi levado para viver no RJ (Foto: Sema/MT)

 

 

Um filhote de macaco bugio-ruivo, que foi resgatado depois de ficar órfão ao perder a mãe, foi enviado para crescer e viver no Centro de Primatologia do Rio Janeiro (CPRJ), situado em Guapimirim. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o animal, que tem seis meses de vida, chegou ao Rio de Janeiro na terça-feira (18).

 

O macaco foi resgatado em janeiro deste ano, no município de Juína, a 737 km de Cuiabá, por uma equipe do Batalhão de Proteção Ambiental. Segundo a Sema, a mãe do animal morreu eletrocutada e ele ficou sob os cuidados de uma moradora até as equipes providenciarem o transporte para levá-lo ao batalhão.

 

 
Animal tem 6 meses de vida e vai começar um processo de reprodução e perpetuação da espécie no Rio de Janeiro (Foto: Sema/MT)

Animal tem 6 meses de vida e vai começar um processo de reprodução e perpetuação da espécie no Rio de Janeiro (Foto: Sema/MT)

 

Em Cuiabá, uma pessoa ficou com a guarda provisória do filhote até que a transferência dele para o Rio de Janeiro estivesse oficializada.

 

O macaco saiu do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na noite de segunda-feira (17), e enfrentou 17 horas de voo para chegar ao destino.

 

 

De acordo com a médica veterinária da Sema, Isabela Ferreira, a viagem foi tranquila. O animal passa bem e se prepara para o processo de adaptação ao novo lar.

 

Conforme a Sema, o CPRJ fica em um cenário florestal integrado ao Parque Estadual dos Três Picos, ocupando uma área de quase 270 hectares, em meio a uma riqueza biótica extremamente significativa. O local possui uma metodologia de trabalho voltada para a manutenção e reprodução das espécies de primatas da Mata Atlântica.

 

De acordo com o coordenador de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Christiano Justino, a espécie desse macaco apresenta uma dentição não muito especializada, alimentando-se de uma grande variedade de alimentos, principalmente frutas. Por isso, são importantes para os ecossistemas onde vivem, sendo os dispersores de sementes e, consequentemente, formadores de florestas.