Maggi crê ter convencido ONU de que pecuária brasileira não é vilã do meio ambiente e confia em ampliar mercados

A principal missão da comitiva do Brasil durante a 40ª Conferência da FAO, órgão das Nações Unidas (ONU) responsável pela alimentação, em Roma (Itália), foi cumprida: tirar a pecuária brasileira da condição de vilã e abrir novos mercados para os produtos do país, principalmente grãos e carnes. A explicação partiu do ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), ao concluir sua participação na da 40ª Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

 
“Terminei minha missão aqui em Roma  e já embarco para o Brasil.   Considero  exitosos os resultados, uma vez que conseguimos reafirmar junto à FAO as  nossas convicções de que a pecuária  brasileira não é a vilã do meio ambiente”, argumentou Maggi, para a reportagem do Agrolhar, na noite desta quarta-feira (5).

“Temos a certeza que a FAO não irá no caminho de propor a redução do consumo de carnes bovinas em função das questões climáticas”, ponderou  ele, sobre a argumentação de setores do da defesa ambiental, manifestados na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 21), em dezembro de 2015, em Paris – França.

 
Blairo Maggi soube utilizar o momento e o local para debater a abertura de mercados para os produtos do Brasil. “Aproveitei para fazer várias reuniões bilaterais com diversos outros ministros presentes na conferência, como do Congo, Benin, Suíça, Chile, Argentina, Uganda, Filipinas, Chipre, Angola, Cabo Verde, Portugal, Moçambique e Albânia”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária.

 
“E também uma reunião com o diretor geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva. Mais uma vez o nosso Embaixador João Carlos de Souza Gomes foi muito prestativo e eficiente, bem como toda sua equipe. Missão Cumprida!”, definiu Blairo Maggi.

 
O ministro da Agricultura também agradeceu à sua comitiva, com a coordenação do secretário de Relações Internacionais do MAPA,  Odilson Ribeiro e Silva, e o presidente da Embrapa, Maurício Lopes,  decisivos em várias negociações.