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NOTÍCIA

“Os servidores têm direito de rejeitar, mas é o que podemos fazer”

Calendário do Executivo prevê pagamento a partir de janeiro do próximo ano

Data: Quarta-feira, 31/05/2017 00:00
Fonte: MÍDIA NEWS/ CAMILA RIBEIRO
 

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Pedro Taques: é um direito dos servidores rejeitar a proposta

 

 

O governador Pedro Taques (PSDB) sugeriu que não deve apresentar, ao menos por ora, uma nova proposta para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos do Estado.

 

Na última semana, o Executivo propôs dividir o pagamento do reajuste, que totaliza 6,58%, em duas parcelas de 2,15% e uma de 2,14%.

 

O primeiro pagamento ocorreria em janeiro de 2018. A segunda em abril e a última em setembro do próximo ano.

 

Insatisfeitos com o calendário apresentado, servidores públicos realizaram uma assembleia-geral na última segunda-feira (29) e definiram uma paralisação de 24 horas, a ser realizada no dia 7 de junho. A ideia, segundo eles, é pressionar o Governo a abrir uma negociação.

 

É um direito dos servidores públicos rejeitarem isso. É o que o Estado pode fazer nesse momento

 

“É um direito dos servidores públicos rejeitarem isso. A proposta é a que o Estado pode fazer nesse momento”, disse Taques, ao ser questionado sobre a possibilidade de renegociação do calendário.

 

A declaração do tucano foi dada nesta terça-feira (30), após uma reunião realizada no Palácio Paiaguás.

 

Os servidores não descartam dar início a um movimento grevista, caso não consigam negociar com o Governo.

 

Eles pedem que o pagamento da RGA ocorra ainda no exercício 2017.

 

Crise

 

Segundo o governador, o parcelamento apresentado ao funcionalismo se faz necessário por conta da crise econômica que passa o País e que, segundo ele, atingiu Mato Grosso.

 

“Um dos temas que mais preocupa os servidores públicos é a questão salarial. O servidor é nosso maior patrimônio. São quase 100 mil e, em sua maioria, pessoas sérias que estão nos ajudando a melhorar o Estado. Mas temos uma crise econômica, a maior da história. E, desde 2015, há uma enorme frustração de receita, sem contar as transferências para Mato Grosso”, disse Taques, na última semana, ocasião em que apresentou a proposta.