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NOTÍCIA

PT critica congelamentos em MT e vê contradições no discurso de Taques

Data: Sábado, 07/01/2017 00:00
Fonte: Folha Max

 

 

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“Antes do golpe disseram que a Dilma tinha que sair para que a crise acabasse. Retiraram a presidenta em um impeachment sem crime de responsabilidade e colocaram no governo um presidente e uma série de ministros delatados por corrupção, para implementar uma pauta regressiva que tem agravado a crise e atacado os direitos do povo”, afirmou o deputado federal Ságuas Moraes (PT) no Encontro Estadual do PT, em dezembro. O evento ocorreu no Sintep-MT, em Cuiabá.

 

Ságuas participou dos três dias do evento que reuniu mais de 100 militantes e também contou com as participações do ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), do deputado estadual Valdir Barranco (PT), do prefeito de Juína, Altir Peruzzo (PT), deputado Allan Kardec (PT), dos dirigentes nacionais do PT, Florisvaldo Souza e Renato Simões, além de vereadores eleitos e dirigentes. O deputado federal citou o PL 257/2016 que proíbe os Estados de conceder reajustes da inflação aos servidores e realizar concursos públicos por dois anos, a PEC 55 que congela os investimentos da União e a reforma da Previdência.

 

Para o deputado estadual Barranco, assim como Temer, em Mato Grosso o governo Pedro Taques (PSDB) tem promovido má gestão e ataques ao funcionalismo público. “Taques não se elegeu dizendo aos servidores que não pagaria a RGA, contudo não pagou em 2016 e continuará sem pagar em 2017. Além disso, fez uma campanha dizendo que ia combater a corrupção e, em menos de dois anos de governo, o Gaeco desbaratou um esquema de corrupção na Seduc que beneficiava o partido dele e que supostamente pagou dívidas de sua campanha”, disse Barranco.

 

Para o ex-deputado Carlos Abicalil, o governo Temer representa o projeto neoliberal que foi reinstalado no Brasil após o impeachment. Segundo ele, esse Projeto já estava sendo implementado em Mato Grosso pelo governo do PSDB, desde janeiro de 2015. De acordo com Abicalil, enquanto os governos dos países europeus tem adotado como ferramenta para sair da crise o investimento público, Temer segue na contramão congelando os gastos do governo, assim como Taques que pretende implementar no Estado medida semelhante à PEC 55.

 

Durante sua apresentação, Abicalil ainda destacou as contradições entre o discurso da ética de Pedro Taques e a prática marcada por escândalos de seu governo.