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MT vai aderir a plano do Ministério da Agricultura para reduzir burocracia

Secretário-chefe da Casa Civil reuniu-se com ministro interino em Brasília. Objetivo é aumentar a eficiência do agronegócio.

Data: Sexta-feira, 18/11/2016 00:00
Fonte: CASA CIVIL

 

Cumprindo agenda em Brasília nesta sexta-feira (18), o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, acertou a adesão de Mato Grosso ao Plano Agro+, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para reduzir entraves burocráticos e aumentar a eficiência do agronegócio.

 

O secretário foi recebido pelo ministro interino, Eumar Novacki, que apresentou os detalhes do plano. A adesão será formalizada no início do ano que vem pelo governador Pedro Taques e pelo ministro Blairo Maggi.

 

“Não é possível falar em agricultura e pecuária sem lembrar Mato Grosso, e está dentro dos nossos projetos estratégicos olhar para o estado. Portanto, a vinda do secretário Paulo Taques é muito importante: visa estreitar laços que já são bons e que podem ser ainda melhores daqui para frente”, afirmou Novacki.

 

De acordo com Paulo Taques, o governo estadual trabalhará para que reuniões como essa se tornem rotina a partir de agora.

 

“Mato Grosso tem um governador com ótimo relacionamento com o presidente da República e um senador que é ministro da Agricultura, além de já ter passado pela experiência da administração estadual. O Estado é privilegiado por esse momento histórico, e tudo converge para que essa proximidade gere excelentes frutos para o cidadão”, avaliou.

 

Além de estreitar o relacionamento com a Presidência da República, o governo vai aumentar o diálogo com os deputados federais e senadores de Mato Grosso. Na próxima semana, o secretário da Casa Civil se reúne com a bancada em Brasília.

 

Ganhos de eficiência

 

O plano Agro+ foi elaborado a partir da colaboração de 88 entidades do setor produtivo. O trabalho resultou em mais de 100 medidas para simplificar a produção, certificação e exportação de produtos agropecuários.

 

O governo federal estima que os ganhos de eficiência gerados pelo programa possam chegar a R$ 1 bilhão ao ano.

 

Entre as medidas lançadas estão o fim da reinspeção dos portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF), o lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal, a alteração da temperatura de congelamento da carne suína e a revisão de regras de certificação fitossanitárias.

 

Segundo o ministério, o estado do Rio Grande do Sul será o primeiro a aderir ao Agro+, já na próxima semana. Outros 19 estados já manifestaram interesse em adotar as medidas.