São Paulo - A bolsa brasileira tinha leve alta nesta sexta-feira, com o mercado se ajustando às variações do dia anterior, quando a Bovespa permaneceu fechada por feriado, enquanto investidores aguardam declarações da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, nos Estados Unidos.

 

Às 11h08, o Ibovespa avançava 0,28%, a 49.619 pontos. O giro financeiro era de 919 milhões de reais, e tende a ser reduzido na sessão, emenda do feriado de Corpus Christi.

 

Mais tarde no pregão, participação da chair do Fed em evento nos Estados Unidos às 14:15 (horário de Brasília) será acompanhada de perto pelo mercado, em busca de pistas sobre uma possível antecipação do aumento dos juros na economia norte-americana.

 

Destaques

PETROBRAS recuava 3,3% nas preferenciais, maior pressão de baixa do Ibovespa, em dia de baixa para os preços do petróleo , que afastavam-se da máxima de sete meses atingida na véspera.

 

USIMINAS operava com as preferenciais em baixa de 3,5%, em meio à notícia de que o grupo Nippon Steel planeja contestar a eleição de Sergio Leite para a presidência-executiva da siderúrgica.

 

"(O impacto) deve ser negativo, uma vez que evidencia mais uma vez embates no controle societário da Usiminas", disse a Guide Investimentos em relatório.

 

QUALICORP caía 4,6% após ter perdido mais de 7% no pior momento do dia.

 

O mercado reagia a notícia na coluna Radar, do site da revista Veja, afirmando que o STJ homologou a delação premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto na Operação Acrônimo, que investiga propina na campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT).

 

Entre as empresas acusadas de pagar propina, segundo a coluna, estão a Qualicorp e a petroquímica BRASKEM, cuja ação caía 0,14%.

 

MARFRIG subia 1,7% após concluir emissão de 750 milhões de reais em bônus no exterior por sua subsidiária Marfrig Holdings, com vencimento em sete anos. A emissão faz parte de processo para alongar o perfil e reduzir o custo da estrutura de capital da Marfrig.

 

SUZANO subia 1%, impulsionada pelo anúncio de reajuste dos preços da celulose a partir de 1 de junho para 710 dólares a tonelada na Europa, 570 dólares na Ásia e 870 dólares na América do Norte.