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NOTÍCIA

Papa, Obama e líderes europeus repudiam atentados em Bruxelas

Primeiro-ministro belga condenou ataques 'violentos e covardes'. Para primeiro-ministro britânico, Europa necessita 'permanecer unida'.

Data: Terça-feira, 22/03/2016 00:00
Fonte: Do G1, em São Paulo

 

 
Papa condenou a violência cega dos atentados de Bruxelas (Foto: L'Osservatore Romano/ANSA/AP)
Papa condenou a violência cega dos atentados
de Bruxelas (Foto: L'Osservatore Romano/AP)
 

O papa Francisco e as autoridades europeias repudiaram nesta terça-feira (22) os atentados terroristas em Bruxelas, na Bélgica, que deixaram 34 mortos e 170 feridos.

 

O pontífice "condena novamente a violência cega que causa tanto sofrimento" e se dirige às famílias em um telegrama no qual pede "bênçãos divinas e paz" para as pessoas próximas das vítimas e todo o povo belga.

 

O primeiro-ministro belga, Charles Michel,condenou os "atentados cegos, violentos e covardes" que aconteceram em Bruxelas, no aeroporto internacional e em uma estação de metrô do distrito europeu da capital.

 
 

"Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", afirmou Michel em uma entrevista coletiva, na qual pediu à população "tranquilidade e solidariedade". Os atentados deixaram "muitos mortos, muitos feridos graves", completou, sem anunciar um balanço.

 

Em visita a Cuba,  o presidente dos EUA Barack Obama,  comentou os atentados terroristas em Bruxelas. "Nós precisamos estar juntos. Vamos fazer tudo o que for necessário para encontrar os terroristas, afirmou Obama.

 

Em seguida, ele ofereceu toda assistência necessária para investigar os ataques: "Podemos e vamos vencer aqueles que ameaçam a segurança das pessoas em todo o mundo".

 

Para o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, os países europeus necessitam "permanecer unidos" perante a ameaça de "terroristas "atrozes", depois que os atentados de Bruxelas deixaram 26 pessoas mortas.

 

Em uma breve declaração em sua residência oficial do 10 de Downing Street, o chefe do governo expressou sua solidariedade com os mortos e os feridos nos ataques e disse que "é preciso assegurar" que os terroristas "nunca ganhem".

 

O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse que os atentados em Bruxelas recordam o alto nível de ameaça que os europeus enfrentam. "Não podemos ficar elevando o nível de alerta que já é muito alto desde os atentados de janeiro de 2015", disse.

 

O secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjørn Jagland, ressaltou que o continente deve se manter unido no combate contra o terrorismo e destacou que essa luta deve ocorrer apoiando-se nos direitos humanos e na lei.

 

Os atentados ocorridos em Bruxelas, segundo destacou em entrevista coletiva em Estrasburgo, tinham como alvo "os valores europeus". "Prevenir a radicalização deveria ser uma prioridade", acrescentou Jagland, que expressou seu pêsame com a população belga.

 

Os dois ataques do aeroporto provocaram pelo menos 11 mortes, enquanto o atentado na estação de metrô, localizada no bairro onde se encontra a maior parte das sedes das instituições europeias, deixou pelo menos 15 mortos.