ARIPUANÃ, Sexta-feira, 29/03/2024 -

NOTÍCIA

'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano

Data: Terça-feira, 26/01/2016 00:00
Fonte: Jornal do Brasil

Em entrevista ao jornal equatoriano 'El Comercio' neste domingo (24), a presidente Dilma Rousseff afirmou que, embora passe por um período de transição econômica e dificuldades temporárias, o Brasil não está paralisado. "Confio que a economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e mais competitiva. O Brasil não parou nem vai parar", assegurou.

 

A presidente viaja para Quito nesta terça-feira (25), onde participará de cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Dilma também se reunirá com o presidente do Equador, Rafael Correa, para discutir temas como integração regional, comércio, investimentos, educação, ciência, tecnologia e informação.

 

'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano
'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano

 

A entrevista ao veículo equatoriano, concedida por escrito, também tratou da situação política de países vizinhos, dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro e da Operação Lava Jato. Dilma ainda prometeu não descuidar dos programas sociais durante o momento de crise. "Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", disse.

 

Sobre as investigações envolvendo a Petrobras, Dilma afirmou que seu governo é "implacável" no combate à corrupção. "A Polícia Federal sempre teve total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem atuado de maneira independente", disse.

 

A presidente também defendeu que o pedido de impeachment contra seu mandato não possui embasamento jurídico. "Não é aceitável, numa sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico", criticou.