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NOTÍCIA

Médico é morto a tiros em Irajá após deixar plantão em UPA

Corpo de Helder Dias da Costa Tomé Junior foi sepultado, neste sábado, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque

Data: Domingo, 10/01/2016 00:00
Fonte: O DIA/ DIEGO VALDEVINO
Helder tinha acabado de deixar o plantão na UPA de Irajá
Foto: Reprodução Internet

 

Rio - O médico Hélder Dias da Costa Tomé Junior foi assassinado a tiros na noite desta sexta-feira, nas esquinas das ruas Samoa e Coronel Teixeira, em Irajá, Zona Norte do Rio, após deixar o plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Seu corpo foi sepultado, no final da tarde deste sábado, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque. Familiares não autorizaram a presença da imprensa no local.

 

De acordo com testemunhas, Hélder reduziu a velocidade de seu carro quando passava por um quebra molas na Rua Samoa. Em seguida, foi surpreendido por dois jovens, que aparentavam ser menores. A dupla abordou o médico, que foi rendido com uma arma apontada para sua direção.

 

A vítima teria descido do veículo e entregue a direção a um dos criminosos. Em seguida, foi baleada por outro bandido. O homem não resistiu e morreu no local. Não se sabe se ele reagiu ao assalto.

 

Um inquérito foi instaurado na Delegacia de Homicídios da Capital (DH) para investigar a morte do rapaz. Ainda de acordo com agentes da especializada, foi feita perícia no local e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Agentes estão em busca de informações que ajudem nas investigações. 

 

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio lamentou "profundamente a morte do colega". "O Cremerj repudia a violência na cidade do Rio de Janeiro e espera que as autoridades garantam a segurança da população", afirmou o órgão no comunicado.

 

Médico morto na Avenida Brasil

Em outubro de 2015, o médico Jorge de Paula Guimarães foi morto durante uma suposta tentativa de assalto na Avenida Brasil. Ele saía de uma clínica, onde trabalhava, no bairro de Piratininga, em Niterói, e seguia para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste. A DH investiga o caso.