Este é o pior ataque terrorista ocorrido na França. Seis ataques, e, provavelmente, um sétimo, simultaneamente se deu em Paris e Saint-Denis, na sexta-feira (13/11), informa o jornal Le Monde

Segundo o jornal francês, em um levantamento provisório pelo menos 129 pessoas morreram e 352 ficaram feridas, destes 99 em estado grave, de acordo com o procurador de Paris, François Molins, mas, segundo ele, esse número pode aumentar. Oito terroristas foram mortos, sete dos quais se suicidaram com a detonação de explosivos.

O Estado Islâmico reivindicou os assassinatos, neste sábado (14/11). O presidente francês, Francois Hollande prometeu que "a França vai ser implacável contra os bárbaros." Ele declarou luto nacional de três dias e anunciou que "todos os dispositivos"  de segurança serão reforçados em seu nível máximo.

De acordo como Le monde, um dos sete terroristas, que se mataram, foi identificado pelo serviço de inteligência francês, "pelos vestígios da carnificina no Bataclan". Um passaporte sírio foi encontrado perto de um dos suicidas de Saint-Denis, mas a ligação com o seu proprietário ainda não foi formalmente estabelecida.

Buscas e prisões estão em curso na Bélgica em conexão com os ataques de sexta-feira à noite em Paris.

Bilhetes de estacionamento foram encontrados dentro de um carro em Paris, com placas belgas que levaram os investigadores a cidade belga de Molenbeek.

Os investigadores esperam ter recuperado a trilha de uma "segunda equipe" , que conseguiu fugir na noite passada em um segundo carro.

Um policial à paisana foi morto em Charonne e um comissário, que não estava de plantão foi ferido no Bataclan. Pelo menos três estrangeiros, dois belgas e um português, estão entre as vítimas.

O chefe de Estado declarou sexta-feira estado de emergência em todo o território,  e a restauração dos controles nas fronteiras. As pesquisas podem ser realizadas em Ile-de-France. Todas as forças policiais foram mobilizados, 1.500 soldados foram enviados para ajudar em Paris. Todos os eventos na via pública também são proibidas na região de Paris e, em alguns departamentos.