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NOTÍCIA

Vítimas de queda de avião serão identificadas por DNA, diz polícia

Informação é da Polícia Civil de Paracatu, que pericia o local. Acidente foi na noite de terça (11) em Guarda-Mor, no Noroeste de MG.

Data: Quarta-feira, 11/11/2015 00:00
Fonte: Paulo Barbosa Do G1 Triângulo Mineiro com informações do Bom Dia Minas
 
 
 
 
 
 

Quatro pessoas, dentre elas, dois dirigentes do banco Bradesco, morreram na queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda em Guarda-Mor, no Noroeste do Estado, na noite de terça-feira (10). Segundo a Polícia Civil de Paracatu, que pericia o local do acidente, a identificação dos corpos só será possível por meio de exames de DNA.

 

Executivos Marco Antônio Rossi e Lúcio Flávio de Oliveira (Foto: Reprodução / TV Globo)
Executivos Marco Antônio Rossi e Lúcio Flávio de
Oliveira estavam na aeronave que caiu
(Foto: Reprodução / TV Globo)
 

A identidade das vítimas já foi confirmada: Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, de 54 anos, presidente da Bradesco Previdência, e Marco Antônio Rossi, 54 anos, presidente da Bradesco Seguros e Vice-Presidente geral do banco. Também faleceram o piloto Ivan Morenilla Vallim, de 63 anos, e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, de 32 anos.

 

Durante esta manhã, veículos com representantes do banco e advogados foram para a área do acidente. O G1 está no local e a região onde estão os destroços da aeronave só será liberado por volta das 11h para que a imprensa possa fazer registros.

 

A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião, modelo de matrícula PT-WQH, decolou do aeroporto de Brasília às 18h39 com destino a São Paulo, mas desapareceu dos radares do controle de tráfego às 19h04.

 

Mapa da região entre Goiás e Minas Gerais e rota que jatinho deveria seguir (Foto: Reprodução / TV Globo)
Mapa da região entre Goiás e Minas Gerais e rota que jatinho deveria seguir (Foto: Reprodução / TV Globo)
 
Queda de avião em Guarda-Mor (Foto: Paulo Barbosa/G1)
Durante a madrugada, apenas fumaça era possível
ver no local onde estavam os destroços da
aeronave, em Guarda-Mor (Foto: Paulo Barbosa/G1)
 

O sargento Adilson Neto, da Polícia Militar (PM) de Guarda-Mor, Adilson Natal, foi um dos primeiros militares a chegar. Ele informou que trabalhadores da fazenda testemunharam a aeronave fazer movimentos irregulares.

 

“As testemunhas disseram que o avião fazia movimentos como se estivesse tombando de um lado para o outro. Há uma pista de pouso a uns 200 metros de distância da fazenda, provavelmente esse pessoal deve ter tentado dar a volta para descer nessa pista e não conseguiu”, explicou.

 

Mais de sete horas após o acidente ainda havia chamas no local. Contudo, segundo o tenente Afonso Azevedo do Rosário, não foi necessário fazer trabalho de combate às chamas. “Apenas isolamos a área para os trabalhos da perícia. O fogo estava apenas na fuselagem do avião. Não foi possível resgatar nenhum corpo”, disse

 

Os destroços da aeronave, que teria explodido ao tocar o chão, estão esparramados por um raio de 150 metros, ainda segundo a PM. O Corpo de Bombeiros de Catalão (GO) também trabalha na ocorrência.

 

Os peritos da Polícia Civil de Paracatu chegaram no começo da madrugada e avaliam que o trabalho deve durar o dia todo, com a identificação somente por meio de DNA.