Quatro pessoas, dentre elas, dois dirigentes do banco Bradesco, morreram na queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda em Guarda-Mor, no Noroeste do Estado, na noite de terça-feira (10). Segundo a Polícia Civil de Paracatu, que pericia o local do acidente, a identificação dos corpos só será possível por meio de exames de DNA.
Oliveira estavam na aeronave que caiu
(Foto: Reprodução / TV Globo)
A identidade das vítimas já foi confirmada: Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, de 54 anos, presidente da Bradesco Previdência, e Marco Antônio Rossi, 54 anos, presidente da Bradesco Seguros e Vice-Presidente geral do banco. Também faleceram o piloto Ivan Morenilla Vallim, de 63 anos, e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, de 32 anos.
Durante esta manhã, veículos com representantes do banco e advogados foram para a área do acidente. O G1 está no local e a região onde estão os destroços da aeronave só será liberado por volta das 11h para que a imprensa possa fazer registros.
A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião, modelo de matrícula PT-WQH, decolou do aeroporto de Brasília às 18h39 com destino a São Paulo, mas desapareceu dos radares do controle de tráfego às 19h04.
ver no local onde estavam os destroços da
aeronave, em Guarda-Mor (Foto: Paulo Barbosa/G1)
O sargento Adilson Neto, da Polícia Militar (PM) de Guarda-Mor, Adilson Natal, foi um dos primeiros militares a chegar. Ele informou que trabalhadores da fazenda testemunharam a aeronave fazer movimentos irregulares.
“As testemunhas disseram que o avião fazia movimentos como se estivesse tombando de um lado para o outro. Há uma pista de pouso a uns 200 metros de distância da fazenda, provavelmente esse pessoal deve ter tentado dar a volta para descer nessa pista e não conseguiu”, explicou.
Mais de sete horas após o acidente ainda havia chamas no local. Contudo, segundo o tenente Afonso Azevedo do Rosário, não foi necessário fazer trabalho de combate às chamas. “Apenas isolamos a área para os trabalhos da perícia. O fogo estava apenas na fuselagem do avião. Não foi possível resgatar nenhum corpo”, disse
Os destroços da aeronave, que teria explodido ao tocar o chão, estão esparramados por um raio de 150 metros, ainda segundo a PM. O Corpo de Bombeiros de Catalão (GO) também trabalha na ocorrência.
Os peritos da Polícia Civil de Paracatu chegaram no começo da madrugada e avaliam que o trabalho deve durar o dia todo, com a identificação somente por meio de DNA.