As autoridades cubanas decidiram anistiar mais de 3.500 prisioneiros por ocasião da visita do papa Francisco, prevista para este mês, anunciou nesta sexta-feira (11) o diário oficial Granma. De acordo com comunicado, a medida é a mesma aplicada antes das visitas de João Paulo II e Bento XVI.
Segundo o governo, entre aqueles que receberam o indulto estão "pessoas com mais de 60 anos de idade, jovens menores de 20 anos sem cadastro criminoso, doentes crônicos, mulheres, vários que cumpriram o prazo estabelecido para a liberdade condicional no ano de 2016 e uma parte daqueles que cumprem a sanção e trabalham em condições abertas, bem como estrangeiros".
O Conselho de Estado ressaltou que entre os libertados não está ninguém que tenha cometido um crime considerado grave, como homicídio, estupro, corrupção de menores ou por "delitos contra a segurança do Estado". Já os estrangeiros que receberam o benefício deverão voltar rapidamente aos seus países de origem.
A visita do Pontífice a Cuba ocorrerá entre os dias 19 e 22 de setembro e ele celebrará três grandes missas para a população: uma no dia 20, em Havana, outra no dia seguinte, em Holguín, e a terceira em Santiago de Cuba, no dia 22.