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Kátia Abreu anuncia Plano Nacional de Defesa Agropecuária: “Prioridade para o governo”

Data: Segunda-feira, 20/04/2015 00:00
Fonte: Jornal Opção/ Por Alexandre Parrode

 

Ministra se reuniu com a presidente Dilma nesta segunda (20) e confirmou para maio programa federal para modernizar, incentivar e regulamentar setor 

 

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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, se reuniu na manhã desta segunda-feira (20/4) com a presidente Dilma Rousseff (PT) para discutir como os ajustes fiscais influenciariam no orçamento da pasta.

 

Após o encontro, no Palácio do Planalto, a peemedebista — visivelmente satisfeita — anunciou que o governo federal lançara, no dia 6 de maio, um novo projeto para desenvolvimento, expansão e modernização da agropecuária no Brasil.

 

Intitulado de Plano Nacional de Defesa Agropecuária, o projeto é “prioridade” para o governo e vai modernizar práticas, bem como “regulamentar normas sobre o controle sanitário e a venda de medicamentos veterinários” em todo o País.

 

“O essencial é formatar, decidir as diretrizes, porque os recursos não irão faltar. Isso são palavras da presidente. Porque tem coisas que precisam ser feitas, que não entram no ajuste”, garantiu a goiana em coletiva de imprensa.

 

Outro projeto que deverá ficar fora dos cortes será o Plano Safra 2015-2016. “A presidente Dilma Rousseff não vai considerar o ajuste nos anúncios que pretende fazer em maio dos recursos que serão disponibilizados para o custeio dos agricultores. Ajuste fiscal não pode ser sinônimo de imobilismo”, adiantou.

 

De acordo com a Kátia Abreu, o percentual dos juros deve seguir a tendência do ano passado — quando as taxas se equipararam à da inflação. Sendo assim, haverá crédito para custeio de plantações com “juros neutros”.

 

Ainda sobre os juros, ela defendeu tratamento igualitário dos agropecuários em relação aos demais empresários. “Acredito que a taxa de juros entre 8,5 até 9% está muito compatível com o nível de inflação de 8,5%. Independentemente de ajuste fiscal, se temos inflação maior e os juros reais do país aumentaram, não há diferença nenhuma do mundo rural. Nós vivemos no mesmo mundo em que os demais empresários do Brasil vivem”, arrematou. (Com informações da Agência Brasil)