A inflação para as famílias composta, em sua maioria, por pessoas com mais de 60 anos de idade, medida pelo IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), registrou no primeiro trimestre de 2015, variação de 4,16%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 8,56%.
Assim, a variação do indicador está abaixo da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 8,59%, no mesmo período.
Do quarto trimestre de 2014 para o primeiro trimestre de 2015, a taxa aumentou 2,14 pontos percentuais, passando de 2,02% para 4,16%.
Cinco das oito classes de despesa que fazem parte do índice registraram aumento em suas taxas de variação. A principal partiu do grupo habitação. A taxa passou de 1,94% para 6,88%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi tarifa de eletricidade residencial, que variou 35,11%, no primeiro trimestre, ante 6,77%, no anterior.
Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i os grupos:
— Transportes (1,96% para 4,98%);
— Alimentação (2,92% para 4,31%);
— Despesas Diversas (0,56% para 3,65%) e
— Saúde e Cuidados Pessoais (1,47% para 1,59%).
Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (1,76% para 9,85%), hortaliças e legumes (21,36% para 26,38%), cigarros (-0,11% para 5,82%) e médico (1,72% para 3,57%), respectivamente.
Porém, três classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: vestuário (2,16% para -0,64%), educação, leitura e recreação (2,94% para 2,10%) e comunicação (0,85% para 0,38%).
Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: roupas (2,28% para -1,58%), passagem aérea (30,97% para -19,19%) e tarifa de telefone residencial (0,12% para -1,16%), respectivamente.