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NOTÍCIA

Jaques Wagner participa em Salvador de encontro das Nações Unidas

Data: Sábado, 28/03/2015 00:00
Fonte: Tribuna da Bahia

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, comparece, neste domingo, em Salvador, ao coquetel de recepção aos representantes dos 31 países que participam do Painel de Alto Nível Sobre as Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).


O ministro chegará ao Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (localizado na Avenida Oceânica, s/nº, Ondina) às 18h30 e participará do coquetel  às 19h30,


O objetivo do Painel, que acontece entre os dias 30 e 31 de março, é revisar e atualizar a Doutrina das Operações de Paz da ONU – manual seguido pelas Forças de Paz nos países em conflito desde 2000.


As Nações Unidas vêm consultando todos os Estados membros sobre a revisão do documento e os resultados serão submetidos em maio ao Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon.


O trabalho do painel de especialistas será colher impressões, opiniões e demandas para o futuro das operações de paz da ONU.


As contribuições do governo brasileiro à doutrina de Paz da ONU estão sendo preparadas pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, com a colaboração da Missão Permanente da ONU em Nova York, desde dezembro do ano passado.


A abertura do evento será realizada nesta segunda-feira (30), às 8h30, pelo chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, general Gerson Menandro, e pelo vice-ministro de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Antonio Paranhos.


O painel será comandado pelo ex-presidente do Timor-Leste, José Ramos-Horta.


Em Salvador, será encerrado o ciclo de trabalho de consultas regionais que incluiu a América Latina e o Caribe. O painel já percorreu todos os demais continentes, com encontros em Genebra, Bangladesh, Nova York e Adis Abeba.


Os temas a serem debatidos no evento da ONU destacam a ênfase à proteção dos civis; questões de gênero: proteção às mulheres e crianças, principais vítimas dos conflitos; parcerias com as organizações regionais; melhoria do desempenho profissional das tropas que são enviadas aos países; necessidade de novas tecnologias em apoio às missões de paz; reconstrução dos países afetados pelos conflitos; e atualização dos riscos, ameaças e desafios à paz mundial.