Eleita a melhor jogadora do mundo de handebol em 2014, Eduarda Amorim, a Duda, festejou, é claro, a vitória. Campeã mundial com a seleção brasileira em 2013, na Sérvia, a armadora esquerda celebrou o momento especial na sua carreira. 

- É muito gostoso receber esse prêmio. Estou realizada. Desde que comecei minha carreira, sempre quis ser a melhor armadora esquerda e trabalhei muito para isso, mas a melhor do mundo é algo que nunca sonhei -salientou.

A eleição teve duas fases. Na primeira, um júri composto por experts e técnicos dos cinco países melhores colocados no Mundial de 2013 indicou cinco atletas que concorreram em votação aberta para o público e a imprensa no site da entidade. A jogadora da seleção brasileira e do Gyor Audi ETO, da Hungria, ficou com 35,2% dos votos. Ela superou a romena Christina Neagu (25,8%) e a norueguesa Heide Loke (16,8%). A sueca Isabelle Gulldén e a espanhola Marta Mangué também foram indicadas. Entre os homens, a vitória ficou com o francês Nikola Karabatic.

- Fico muito grata pelo apoio que o público brasileiro me deu durante esses dias. Foi uma mobilização geral. Fico muito feliz por ver o reconhecimento pelo meu trabalho - destacou.

Sobre a importância da premiação individual para o handebol brasileiro como um todo, Duda não nega que o prestígio aumenta cada vez mais. Em 2012, a ponta direita Alexandra Nascimento já tinha conseguido tal feito.

- Esse é mais um passo. A Alexandra já conquistou o título primeiro. É uma excelente jogadora. Acho que com isso, nós acabamos servindo um pouco de exemplo. Abre caminho pro esporte ser ainda mais popular no País. Traz muita coisa positiva. O handebol brasileiro está se fortificando cada vez mais lá fora. Isso ajuda, traz mais respeito. Antes, muitas equipes nos subestimavam. Agora não - encerrou.