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NOTÍCIA

No Piauí, Arlindo Chinaglia admite reforma política negociad

Data: Terça-feira, 13/01/2015 00:00
Fonte: Cidade Verde.com

Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP) admitiu no Notícia da Manhã desta terça-feira (13) que a reforma política que deve ser aprovada em 2015 não será tão ampla quanto muitos parlamentares gostariam. Em entrevista à TV

 
Foto: cidadeverde.com
 
 
No Piauí para negociar apoio à sua candidatura, Arlindo Chinaglia tenta voltar à presidência da Câmara dos Deputados após presidir a Casa entre 2007 e 2008. Foi nesse período, inclusive, que a reforma política entrou na pauta.


"Quando eu era presidente da Câmara, coloquei em votação o relatório do deputado Ronaldo Caiado (DEM). Aliás, os únicos dois partidos que foram do começo ao final defendendo o projeto inicial da reforma política foram o PT e o DEM. Na hora que caiu na pauta financiamento público e lista pré-ordenada, não evoluiu. A reforma não é tão ampla como muitos gostariam", comentou o petista.


Nesta terça-feira, Arlindo Chinaglia participa de um café da manhã com os deputados piauienses. Em seguida, se encontra com o governador Wellington Dias (PT). Apesar da forte ligação com o PT, ele quer votos de todos os partidos e encara com naturalidade a divisão da base e da oposição na campanha para a presidência da Câmara.


"Eu diria que quase todas as bancadas se dividem na eleição da Câmara. Ser da base não anula divergências. Ali não é votação na pessoa jurídica, é na pessoa física. Os deputados escolhem aquele que entendem ser o que vai conduzir melhor a Câmara. Vai haver divisão na base e na oposição também. É normal. A eleição na Câmara não é uma continuidade da disputa das eleições gerais", argumentou.


Escândalo na Petrobras

No Notícia da Manhã desta terça-feira, Arlindo Chinaglia também foi questionado sobre o escândalo na Petrobras e a possibilidade de uma nova CPI para investigar o caso. A hipótese foi descartada pelo petista.


"Para defender que deveria ter uma nova CPI, alguém teria que ter conhecimento sobre até onde vão as informações do caso. Os depoimentos estão guardados. Para defender uma nova CPI, teria que ter o chamado fato determinado. Defender uma nova CPI de maneira genérica é uma tentativa de se credenciar. Não preciso disso. Minha história fala por mim. Por que alguém defende tanto a CPI? Já teve senador muito eloquente pedindo CPI que depois foi flagrado na Operação Cachoeira", comentou.


Carinho pelo Piauí

Na visita a Teresina, além de negociar apoio para sua candidatura, Arlindo Chinaglia garantiu que matará as saudades de bons tempos da juventude. Depois do Piauí, ele segue para Ceará e Rio Grande do Norte.


"Sempre que venho ao Piauí me remete talvez aos melhores anos da juventude. Me formei em Medicina em Brasília e tive três colegas de turma do Piauí. Mas estou vindo nesse momento para discutir com parlamentares a situção da política nacional, especificamente da Câmara dos Deputados", disse.