Três jovens, na cidade de Santo, em São Paulo, passaram mal após tomarem a segunda dose da vacina do HPV, que previne o câncer de colo de útero. As jovens receberam a vacina na escola Bertioga, e após ser feito um exame neurológico, foi descartado paralisia ou qualquer outro efeito colateral do remédio.
"Elas não tem paralisia", disse Helena Sato, diretora de imunização do Estado. "Voltamos a reiterar que a vacina é segura. Acontece que as meninas podem ter ficado ansiosas e com medo ao fato da vacina ser injetável. Já temos na literatura fatos semelhantes em outros países com outras vacinas", explicou.
As três garotas estão internadas no Hospital Guilherme Álvaro, com quadro instável, com falta de força nos membros inferiores e uma delas, também sentindo fraqueza nas mãos. A equipe médica que as acompanham disseram que o quadro de saúde das jovens estão evoluindo, mas que não sabem por quanto tempo terão que ficar internadas.
Helena disse que não há motivos para suspender a vacina. "Desde o início já tínhamos identificado que as reações eram pontuais em uma escola de Bertioga. Muitas outras meninas também receberam a dose e não tiveram nada. No Estado foi o mesmo lote e 20 mil meninas que receberam a vacina contra HPV estão bem", disse a diretora, lembrando que todas meninas devem receber a segunda dose para completar o esquema de imunização.
(Com informações G1)