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Assumpção admite o não pagamento de impostos pelo Botafogo e não crê em debandada de jogadores

Data: Quarta-feira, 06/08/2014 00:00
Fonte: Por Livia Muniz/ Goal

Presidente em crise

 

Presidente do Botafogo confiava na aprovação da Proforte para salvar o clube carioca da crise financeira que, segundo ele, teria fechado qualquer empresa


Afundado em uma crise financeira sem precedentes, o Botafogo poderia ter evitado toda a situação de caos das últimas semanas. O próprio presidente Maurício Assumpção revelou que não pagou os impostos do clube nos últimos oito meses com a esperança de que o Proforte fosse aprovado.


O Proforte (Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpico) foi um projeto de lei criado pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) que propunha a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte em que haveria p parcelamento de débitos de times de futebol com a União em troca de novas regras de governança para os clubes.


“A principal questão é a fiscal. Mesmo na Timemania, há débitos fiscais. Hoje, a Procuradoria da Fazenda Nacional tem feito incursões de penhora de 100%. É o que temos discutido, de buscar um acordo. Com 100% penhorado não é possível”, disse ele ao ‘Bola da Vez’ da ESPN Brasil.


“A questão do Tribunal vamos resolver mais cedo ou mais tarde, porque é uma opção que eles próprios nos deram. A questão fiscal ou é pela Lei de Responsabilidade do Esporte ou é negociação direta, o que não estamos conseguindo na Procuradoria do Rio de Janeiro. Estou indo à Brasília, porque não vou só esperar a Lei para essa questão”, acrescentou.


Assumpção reconheceu que o Botafogo já teria fechado as portas caso fosse uma empresa, mas que a situação vivida pelos alvinegros não é diferente da de outros clubes brasileiros. Outra questão abordada por ele foi referente a uma possível abandono em massa dos jogadores, mas o dirigente não acredita que isso possa acontecer.


“Acho que essa questão já foi respondida pelo Jefferson depois do jogo contra o Cruzeiro, quando ele disse não acreditar que aconteça. Obviamente é uma palavra importante dentro do elenco. Mas é uma situação que juridicamente pode acontecer. Juridicamente pode acontecer”, avaliou.


“Juridicamente falando é possível. Mas como o capitão do time, que tem uma voz de liderança importante, no momento de dificuldade diz que não vai acontecer, talvez essa é uma palavra que eu leve em consideração”, completou o presidente botafoguense.