Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira que vai aderir à paralisação nacional das forças policiais marcada para quarta-feira.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ), Francisco Chao, as unidades de polícia judiciária distritais vão estar em funcionamento. Os serviços essenciais, como registro de prisões em flagrante e registro de fatos praticados mediante violência, serão mantidos.
No dia da greve, os policiais civis farão uma Assembléia Geral Extraordinária para discutir a negociação salarial em curso com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
A greve nacional está sendo coordenada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), em conjunto com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) e a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme).
O objetivo da paralisação é cobrar do Executivo Federal uma política nacional de segurança pública voltada para defender os cidadãos e também melhorar as condições de trabalho da força policial.