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NOTÍCIA

Veja a situação dos transportes públicos no Rio em dia de paralisação

Trens, ônibus e barcas montaram esquema especial nesta terça (13). SuperVia e Metrô Rio funcionam com capacidade máxima.

Data: Terça-feira, 13/05/2014 00:00
Fonte: Do G1 Rio
SuperVia operaou com esquema especial na manhã desta terça-feira (13) (Foto: Reprodução TV Globo)
SuperVia operaou com esquema especial na
manhã desta terça (Foto: Reprodução TV Globo)

A paralisação dos rodoviários na manhã deste terça-feira (13) no Rio de Janeiro alterou mais uma vez, em menos de uma semana, a rotina dos outros tipos de transporte público e do trânsito na cidade. Confira abaixo os esquemas especiais de funcionamento:


Trens:
O funcionamento de trens em todos os ramais da SuperVia era normal até as 9h30 desta terça-feira (13). A concessionária informou que opera com toda a sua capacidade e antecipou o início do horário de pico. As equipes de atendimento nas principais estações foram reforçadas para suprir um possível aumento da demanda de passageiros. De acordo com a concessionária, os ramais de Deodoro e Santa Cruz operam com intervalos que variam entre 8 e 15 minutos. O ramal de Japeri tem intervalos de 15 minutos e Saracuruna opera com intervalos entre 10 e 30 minutos.

 

Metrô:
O Metrô Rio está operando com 49 composições, que corresponde a toda a frota da concessionária nas Linhas 1 e 2. A operação especial programada para o horário de pico foi antecipada para às 5h30 e os intervalos eram regulares, com 4min30, por volta das 9h30. O Metrô informou que vai operar com toda a frota até o fluxo de passageiros diminuir.


Barcas:
As barcas também operam com reforço na linha Cocotá - Praça 15, e tiveram duas viagens extras até as 9h. Em dias normais os horários de de circulação são 7h, 8h e 9h. Nesta terça, tiveram viagens também às 6h40 e às 7h30. As barcas que operam neste trecho também oferecem 1.355 lugares a mais. Segundo a concessionária, a expectativa é ofertar 90% lugares a mais durante o  horário de pico. Até as 8h, 2.900 passageiros haviam utilizado a linha que faz a ligação entre a Ilha do Governador e o Centro do Rio.



BRT:
O BRT Transoeste operava com 40% da frota nas estações Santa Cruz - Alvorada, Pingo D'Água - Alvorada e Alvorada - Recreio. As estações do eixo Santa Cruz - Campo Grande estavam fechadas por volta das 10h20. Em dias normais, 120 costumam circular em pelo menos 10 linhas na parte da manhã.



Durante a manhã, cinco manifestantes foram presos por apedrejeram um ônibus articulado na altura da estação Pingo D'Água. Dentro do carro particular em que eles estavam foram encontradas pedras e pedaços de pau. Os grevistas foram encaminhados à 36ª DP (Santa Cruz). Por volta das 5h30, um grupo também tentou impedir que passageiros acessassem a estação Santa Cruz. Segundo o consórcio, às 6h a situação tinha sido normalizada.


Prefeitura monta plano de contingência
A Prefeitura do Rio montou um plano de contingência para minimizar o impacto da paralisação de rodoviários desde as 0h desta terça. As medidas priorizam metrô, trens e barcas e reforçam linhas de ônibus que fazem ligações com esses modais. A Polícia Militar vai garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios.


O BRT Transoeste também terá reforço no número de composições. O efetivo de guardas municipais e agentes de trânsito será aumentado. A CCR Barcas informou que está preparando viagens extras para o caso de aumento da demanda, devido à greve dos rodoviários. Na paralisação da última quinta-feira (8), a linha que atende Cocotá, na Ilha do Governador, na Zona Norte, registrou recorde no transporte de passageiros. Ao todo, 9 mil pessoas - um aumento de 204% na média de usuários no mês de maio de 2014.


O Rio Ônibus considera o movimento abusivo e ilegal por estar sendo organizado por um grupo de rodoviários que não tem legitimidade nem representatividade legal da categoria. “Mais uma vez o ato anunciado não respeita os princípios e requisitos da lei de greve, que prevê o aviso da paralisação com 72 horas de antecedência e a sua votação por uma assembleia oficial do sindicato que representa os profissionais”, diz a nota.



Ainda segundo a Rio Ônibus, os quatro consórcios que abastecem a cidade, Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz, vão manter suas frotas prontas para operação, “mas a circulação dependerá da chegada dos motoristas ao trabalho e das condições de segurança, já que na primeira paralisação centenas de veículos foram atacados”.