Um novo contrato entre a Petrobras e a estatal da Bolívia Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) deverá ser assinado a fim de garantir o fornecimento do gás à Usina Termelétrica de Cuiabá - Mário Covas. A unidade não está em atividade desde o dia 28 de março deste ano devido a falta do gás boliviano.
A assessoria da Petrobras informou que a interrupção das atividades ocorreu em função do término do contrato firmado com a YPFB há dois anos. A data para o novo acordo ainda não foi divulgada. A usina tem capacidade de gerar 480 megawatts (MW), contribuindo para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A eletricidade gerada representa 60% da demanda total de Mato Grosso. Para isso, a usina precisa ser abastecida com cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
O impasse entre a Bolívia e o Brasil para o fornecimento do gás natural é antigo. A termelétrica de Cuiabá esteve paralisada por quatros anos, retornando às atividades efetivas em abril de 2012 – sete meses após ser assinado o contrato entre a estatal boliviana YPFB, a Petrobras e a empresa Pantanal Energia (EPE), que administrava a usina.